Quem é ou já foi fã do basquete deve se lembrar do astro Michael Jordan, da NBA, pelas paradas fantásticas pelo ar ao marcar os pontos para o Chicago Bulls. Outro detalhe que também marcou a característica do atleta foram as mastigadas constantes na goma de mascar durante as partidas brilhantes que fazia. Especialistas em medicina diziam que a tática era para não deixar a boca seca. Já os mais fanáticos diziam que o segredo da performance de Jordan estava nas gomas. Místicas esportivas à parte, é bom saber que hoje em dia alguns dentistas têm utilizado o chamado chicletes como aliado no tratamento bucal.
A goma de mascar sem açucar serviria para dar auxílio na higienização bucal, prevenir cáries, evitar o desgaste causado pelo bruxismo, diminuir a xerostomia (boca seca) e mineralizar os dentes. Embora não haja um reconhecimento científico de que esse tipo de tratamento dê resultado, nem que o uso do chicletes possa afetar negativamente outras partes do corpo como, por exemplo, o estômago, que teria o nível gástrico aumentado sem receber alimentos já que ninguém se alimenta de gomas, a explicação para o tratamento está no aumento de até 10 vezes no fluxo de saliva com a presença de bicarbonato, cálcio e fosfato, por conta dos estímulos gustativos, minerais que a saliva de repouco não contém ou oferece em quantidade ínfima.
Para alguns dentistas, o uso da goma de mascar após as refeições diminiu o risco da presença de cáries, pois é nesse momento que o o pH da boca diminui mais rapidamente, tornando-se ácido e propício para o desenvolvimento da cárie dentária. Ao mascar a goma, com a saliva ativa, seria possível neutralizar esse pH.
“É muito curioso acompanhar as descobertas de novos tratamentos dentários, sejam elas científicas ou apenas apostas, mas é bom lembrar que essa informação do blog serve apenas como curiosdidade, jamais como dica de tratamento. Para manter a boca saudável e um sorriso bonito é preciso visitar o dentista regularmente”, alerta Flávio Ferraz.